Comércio Exterior e Gestão de Pessoas no contexto atual – Case Alpargatas

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13 maio 2022
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22 e 23 de Outubro de 2024

Insights de liderança, networking de elite e inovações disruptivas

Uma boa havaianas é item obrigatório na sapateira de qualquer brasileiro. Afinal, é uma excelente opção para que se explore o conforto, a versatilidade e a brasilidade da peça. Inclusive, fora do país essa é uma peça com supervalorização. Uma das questões que apontam isso, por exemplo, é o preço que elas custam. Contudo, nem só de havaianas vive a Alpargatas. Afinal, trata-se de uma marca que cresce absurdamente e exponencialmente a partir da sua produção de calçados diversos e itens de lifestyle.

Dentre as muitas questões que fazem o sucesso da marca, a estratégia por trás é uma das grandes responsáveis por tudo o que acontece. E, faz parte desse rol de estratégias a boa gestão de questões como distribuição e logística, especialmente quando se trata de comércio exterior. Então, nada melhor do que entender como se faz, com a própria Diretora e Distribuição e Logística da Alpargatas, Jamile Poinho.

Principais desafios

O contexto de acontecimentos mundiais vem mudando drasticamente a maneira de se relacionar com o comércio exterior. E, enquanto exportadora importante de artigos aclamados e de necessidade, a Alpargatas também encontra desafios grandiosos nesse quesito. Por essa razão é que Jamile afirma que a atividade de exportação, que nunca foi trivial, precisa transpor obstáculos cada vez maiores.

Especialmente nesses últimos dois anos pandêmicos, a questão já vinha sofrendo restrições burocráticas e barreiras até mesmo físicas. E, finalmente, quando tudo pareceu encontrar a direção, a eclosão de uma guerra traz de volta à tona velhos obstáculos, com um plus de novos desafios.

Embora, nesse sentido, o impacto em questão se refira às instituições que comercializam seus produtos em contextos internacionais, obviamente, a maneira como a população consumidora tem sido afetada é um fator de atenção e de dinamização das ações institucionais. Como prova disso, a flexibilidade e resiliência são aspectos bastante treinados nesses últimos tempos e que valem perfeitamente no contexto atual do mercado internacional.

Flexibilidade é o segredo

Quando se aplicam ao comércio exterior, características como as que já citamos fazem toda a diferença. Afinal, elas abrem o caminho para que se ecoe aquilo que se produz a partir de estratégias novas. São essas as características que permitem, por exemplo, que se encontre malhas de menores custos e/ou agilidade mais expressiva. É o que acontece, por exemplo, na aplicação de rotas diferentes e mais práticas de chegada e saída de produtos. Pois, essas rotas permitem que a escoação esteja mais próxima de onde se produz, que se gaste menos com a logística e o destino final seja possível mais depressa.

Embora seja o contexto ideal no campo do Comércio Exterior, Jamile afirma que, ao se considerar os acontecimentos atuais no mundo, há ainda muito o que se fazer nesse quesito. Conforme as experiências da Alpargatas, por exemplo, a dinâmica mundial tem trazido situações de omissões portuárias ou mesmo indisponibilidade de containers na opção de portos alternativos. Dessa forma, a prática da flexibilidade não encontra o espaço possível para o desenvolvimento pleno.

De todo modo, a balança da flexibilidade e resiliência é um ponto de atenção. Através dela é possível ampliar os espaços de decisões que façam sentido para cada negócio. Em momentos de Tranship burocráticos, longos e custosos em todos os sentidos, o ideal é fazer e refazer estratégias a fim de se aproveitar trechos mais fluidos, reformular pedaços mais custosos, mesclar ferramentas e driblar a congestão mundial com inteligência.

Como transpor os desafios

Conforme Jamile Poinho antecipou, uma das grandes sacadas do mundo Supply Chain nesse contexto é a flexibilização das alternativas. Mas, além dessa, outros métodos podem ser aplicados. A propósito, é o que faz Alpargatas em suas estratégias de atuação no comércio exterior quando antecipa as demandas. Essa, inclusive, é uma boa maneira de driblar as omissões portuárias e as variabilidades de situações na logística internacional. Por causa da interdependência de todos os negócios, a antecipação de soluções e demandas é a melhor maneira de superar os imprevistos.

Outro ponto importante da atividade é entender o meio que se está utilizando para exportações e importações. Afinal, a depender da parte do mundo que se queira atingir, a tarefa pode ser mais simples ou complicada. Tudo isso por causa das regras e informações específicas de cada localidade do mundo.

Além disso, definir a melhor maneira logística do negócio é igualmente importante. Ao definir o meio que deverá ser usado e considerar as variabilidades dos desafios atuais, é mais fácil manter um estoque funcional e o mercado abastecido ao mesmo tempo.

A escolha de bons parceiros é outra dessas ferramentas efetivas de transpor os desafios do Supply Chain e Comércio Exterior. Aliada às estratégias de escolhas corretas de origem e destino, a escolha dos parceiros permite que os objetivos finais sejam uma realidade.

Gestão de Pessoas no Supply Chain de Comércio Exterior

No que diz respeito à gestão de pessoas no Suplly Chain de Comércio Exterior, Jamile aponta alguns pontos importantes que fazem a diferença. Orientar o foco da equipe, por exemplo, é um desses caminhos para alcançar o que se deseja no cerne da questão. Além disso, definir as tarefas e traçar caminhos e metas é um boa direção. Para isso, a melhor maneira de fazê-lo é tendo clareza no que se pode ou não fazer, aceitando ou rejeitando tarefas conforme o necessário.

Também é um ponto importante considerar as análises daquilo que agrega ou não agrega valor. A partir disso, então, é possível definir e acolher aquilo que agrega e desapegar do que não serve ao propósito. Como uma forma de extensão dessa estratégia, a comunicação é que o rege toda a ação. Especialmente nesses tempos novos e de movimentos tão dinâmicos, entender e se fazer entender é um ponto crucial da relação na gestão de pessoas.

 

Por fim, considerações como essas podem ajudar as relações e desdobramentos do Comércio Exterior. Mais do que isso, são um Plus no funcionamento e fluidez da cadeia de suprimentos, que nunca se fez tão presente e importante quanto agora.

E, tem muito mais sobre isso na participação de Jamile Poinho no Kick Off Supply Chain! Veja no Vídeo Abaixo:

https://www.youtube.com/embed/hwAKghLOSTQ

 

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