Desafios do setor de transportes no cenário atual e seu papel no Supply Chain – Case Solística

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14 jul 2022
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22 e 23 de Outubro de 2024

Insights de liderança, networking de elite e inovações disruptivas

Em uma realidade considerada pós pandêmica, todas as áreas do Supply Chain encontram agora desafios a serem superados. Afinal, após um período atípico, nasce uma dinâmica diferente que precisa atender a necessidades também diferentes. Isso não é diferente no campo de movimentação da logística. Ao contrário, os desafios no setor de transportes no cenário atual são um marco da cadeia de suprimento.

Para falar sobre o assunto, Rafael Abreu, Diretor Nacional de Operações Solística, traz apontamentos importantíssimos que devem ser observados nesse novo momento. A partir do entendimento do momento e da dinâmica logística que se abre, é possível traçar respostas que atendam ao presente e abram caminhos sólidos para o futuro.

Conheça os principais desafio que o transporte encontra atualmente

Conforme Rafael Abreu, são três os principais desafios que o setor de transportes enfrenta atualmente. Cada um deles representa uma vertente diferente, mas, que desagua em um mesmo mar de empecilhos para o objetivo final logístico. Ao fim de tudo, é preciso garantir que a experiência total do negócio seja agradável para todas as partes envolvidas no processo.

Preços dos combustíveis

O primeiro grande desafio do sistema de transportes neste cenário é o preço do combustível. A propósito, essa é uma questão desafiadora que atinge a todas as esferas da comunidade atualmente. Que dirá, então, o transporte logístico que se liga intrinsecamente, para não dizer que é alimentado, pela dinâmica do combustível.

A grande questão é que os preços dos combustíveis afetam toda a dinâmica Supply Chain. E, conforme está claro, o cenário atual não se encontra muito favorável nesse sentido. Afinal, as altas constantes desestabilizam o custo do transporte, desafiando a sustentabilidade da logística.

Infraestrutura precária

Especialmente no cenário nacional, a questão da infraestrutura da malha viária é desafiadora há muito tempo. Embora seja entendível a dificuldade de cobrir as demandas de um país com extensões continentais como o Brasil, isso não melhora a realidade.

Assim, especialmente em regiões específicas do país, transpor a distância traz uma série de riscos e consequências. Isso vai além do perigo das estradas, mas, passa pelo impacto físico que as estradas causam na frota e que respingam no custo operacional e na experiência do cliente final.

Falta de motoristas

Por incrível que pareça, sobram vagas de condutores no país do desemprego. A verdade é que essa questão é, inclusive, resultado dos dois primeiros desafios. Conforme a Associação Nacional do Transporte e Logística, faltam condutores para o transporte de 65% de tudo o que o país produz.

Além das questões já citadas, as questões salariais e faltas de perspectivas de carreira também afetam a disponibilidade de motoristas para o sistema logístico. Assim, esse é um grande desafio ainda a ser transposto.

O que fazer para minimizar os impactos e ser mais competitivo

Muitos acontecimentos no sistema logístico são orientados pelos desafios já citados. Assim, é preciso traçar caminhos que transponham esses desafios, de maneira a estruturar um sistema logístico sustentável. Assim, são quatro os tópicos mais importantes como resposta ao momento atual.

Telemetria e a importância da tecnologia Big Data

A telemetria e tecnologia Big Data são assuntos muito atuais no sistema logístico. Contudo, são também assuntos referenciais para o futuro. Assim, ao trazer isso para a realidade presente, é possível superar uma grande parte dos desafios do setor de transportes.

A ideia, então, é munir a frota e as estruturas de gestão de tecnologia embarcada e meios de fazê-la funcional. Através da telemetria, por exemplo, é possível seguir passo a passo da trajetória de cada item da frota, bem como suprir necessidades do trajeto. Além disso, claro, é uma boa forma de entender a dinâmica de cada etapa do processo e prover respostas melhores a cada necessidade.

Gestão do ativo

Gerir o ativo também é uma boa resposta para as dificuldades atuais da logística. Para isso, o ideal é montar estruturas que mantenham em dia o funcionamento de cada item do sistema. Isso vai desde os pneus da frota desde a manutenção dos veículos e melhoria da eficiência dos equipamentos.

Ao fazer a gestão eficiente dessa parte da logística, o todo é impactado. Afinal, a partir disso é possível contornar melhor os desafios estruturais das estradas, por exemplo, bem como contornar as constantes altas dos combustíveis com estratégias de economia.

Mão de obra

Além dos pontos anteriores, a gestão da mão de obra também é um fator impulsionador das soluções. Nesse caso, trata-se de gerir bem o material humano de maneira a fazê-lo cada vez mais satisfeito, ensinável e, consequentemente, mais produtivo.

Essa gestão é feita da melhor maneira a partir da preparação de equipe. Isso passa pela oferta de treinamentos, reciclagens e reconhecimento adequados. Como resultado, o sistema logístico terá resultados melhores por causa do comprometimento com a função que se detém dos colaboradores a partir dessas ações.

Modernização da frota

Por fim, a modernização da frota é um passo importante para a impulsão da competitividade. Especialmente em tempos tecnológicos como esses que estão adiante do sistema logístico, faz toda a diferença se preparar para potencializar as ferramentas.

Conforme já se pode observar, já há a preocupação em se adquirir e implantar frotas elétricas, híbridas, a gás e outras possibilidades sustentáveis. Essa ação não só melhora a atuação no presente, mas trazem o futuro para mais perto, além de um grande diferencial na competitividade.

Iniciativas Solística para superar os desafios

Um dos grandes resultados desse tempo pandêmico é a necessidade urgente. Assim, surge também a importância de integrar canais que façam com que o cliente não diferencie a experiência online da offline. Essa vertente Omni Channel abre espaço para a manutenção de bons resultados, de logística eficiente e logística reversa totalmente sustentável.

A experiência do cliente final conta muito na relação de consumo. Assim, diante de um cliente mais exigente, a experiência com o omni channel faz toda a diferença. Dessa forma, a Solística aposta em sustentação de pontos relevantes dessa relação como as seguintes:

  • Confiança nas promessas de prazo;
  • Visibilidade – à exemplo de notificações do passo a passo da movimentação e traqueamento do produto;
  • Redução de custos com compartilhamento;
  • Uso de big data e inteligência das informações.

Esses pontos são chaves para o sucesso da experiência Omni Channel. Assim, é possível encontrar o equilíbrio necessário entre o custo da logística e a sustentabilidade do negócio

E, tem muito mais sobre isso na participação de Rafael Abreu no Kick Off Supply Chain! Veja no Vídeo Abaixo:

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