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No mundo globalizado que vivemos, a palavra de ordem é integração, especialmente tecnológica. A velocidade da comunicação é praticamente imediata, a conectividade é quase absoluta, o volume de dados a serem analisados é imensurável e as fronteiras comerciais estão cada vez menores, tornando o trânsito entre países e continentes mais comum do que se podia imaginar há alguns anos. E neste cenário, o setor de transportes de cargas é obviamente um grande alicerce, fundamental para que os negócios ligados à importação e exportação possam ocorrer efetivamente.
Quando mencionamos avanços e tendências mercadológicas na área, incluímos importantes pilares, como processos, metodologias de trabalho, legislação e modelos de gestão. Visão que traz um potencial ainda maior para a palavra “integração”, que transcende a informatização do setor. Falamos em integração no sentido de abraçar as tecnologias atuais e conectá-las com as novas metodologias de gestão, o que permite uma série de benefícios para organização, como por exemplo: ganhar velocidade nas tomadas de decisão, reduzir custos operacionais, aumentar a rentabilidade o negócio, driblar os desafios e imprevistos relacionados à mão de obra profissional etc..
Assim, para manter-se competitivo e apto para as tramitações comerciais nacionais e internacionais é mandatório possuir um modelo de Gestão Integrada, englobando sistemas que possam conectar e gerenciar pilares como estratégia, comunicação, operação, informação, tecnologias diversas e outros.
Segundo a ABDIB, está previsto um investimento na ordem de R$124 bilhões no Brasil até 2026, pelo setor privado nas áreas de transporte e logística. Este dado revela sinais de grande avanço para o setor, bem como melhoria em infraestrutura e segurança, evolução em processos e gestão, além de sinalizar um importante progresso tecnológico que converge com as necessidades desta Indústria 4.0.
É importante ressaltar que a implementação da tecnologia da informação (TI) no transporte de cargas, tanto em nível nacional quanto internacional, é desafiadora e merece ser tratada com cautela, levando alguns pontos em consideração, e trazemos alguns deles para que possa ponderar:
- Infraestrutura e conectividade: A disponibilidade de infraestrutura de TI confiável e conectividade de qualidade pode ser um desafio, especialmente em áreas remotas ou regiões com acesso limitado à internet. É importante garantir que haja uma infraestrutura adequada para suportar a implementação e o uso eficaz da TI no transporte de cargas, bem como uma estratégia de contingência já definida.
- Investimento financeiro: A adoção de sistemas integrados em transportes de cargas requer investimentos em metodologias de gestão, hardware, software, sistemas de rastreamento, comunicação e treinamento de pessoal. As empresas precisam estar preparadas para este investimento associado à implementação e manutenção da TI, bem como avaliar o retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.
- Integração de sistemas e padronização: A integração de sistemas entre diferentes partes envolvidas no transporte de cargas, como transportadoras, operadores logísticos e clientes, pode ser desafiadora devido à diversidade de plataformas e sistemas em uso. É necessário estabelecer padrões de integração e troca de dados para garantir uma comunicação eficiente entre as partes.
- Segurança de dados: A segurança da informação é um aspecto crítico no transporte de cargas, especialmente ao lidar com informações confidenciais, como detalhes das cargas, rotas, documentos de transporte e dados do cliente. É fundamental implementar medidas adequadas de segurança cibernética para proteger os dados contra ameaças e violações.
- Resiliência e contingência: A dependência da TI no transporte de cargas requer planos de contingência para enfrentar possíveis falhas do sistema, interrupções na conectividade ou problemas técnicos. É importante ter procedimentos alternativos e redundâncias para minimizar os impactos de falhas tecnológicas na operação logística.
- Barreiras regulatórias e legais: Em nível internacional, existem regulamentações e requisitos legais específicos para o transporte de cargas, como informações aduaneiras e de conformidade. É necessário garantir que os sistemas de TI estejam em conformidade com as regulamentações aplicáveis e que os requisitos legais sejam atendidos ao realizar operações de transporte de cargas.
- Capacitação e treinamento: A implementação bem sucedida da TI no transporte de cargas requer pessoal capacitado para operar, manter e utilizar efetivamente os sistemas. É essencial fornecer treinamento adequado aos colaboradores para garantir que estejam familiarizados com as tecnologias adotadas e possam utilizá-las de maneira eficiente.
Portanto, não se trata somente de adaptações tecnológicas, a gestão integrada desempenha um papel fundamental e estratégico em transportes de cargas em âmbito nacional e internacional, permitindo uma operação mais eficiente, segura, sustentável e lucrativa. Com olhar para a estratégia de negócio, identificamos os tópicos que não podem ficar de fora em um sistema de gestão integrada como importante aliada no crescimento empresarial:
- Eficiência operacional: envolvendo a coordenação e otimização processual de todas as etapas do transporte, desde o planejamento da rota até a entrega final. Isso inclui o gerenciamento de inventário, agendamento de transporte, escolha de modais, documentação aduaneira, rastreamento de carga e comunicação eficiente entre todas as partes envolvidas. Ao integrar essas atividades, é possível reduzir tempos de espera, minimizar custos, evitar atrasos e melhorar a eficiência geral das operações.
- Gestão de estoque e demanda: possibilitando sincronizar o fluxo de mercadorias com a demanda do mercado, evitando excesso de estoque ou falta de produtos. Isso é especialmente relevante no transporte internacional, onde diferentes regulamentações e tempos de trânsito podem afetar a disponibilidade de mercadorias. Uma gestão eficiente dos estoques e da demanda evita perdas financeiras e melhora o atendimento aos clientes.
- Redução de custos: sistemas integrados permitem comunicação mais ágil, planejamento mais assertivo e uma ampla visualização acerca dos gargalos operacionais que geram despesas excedentes, além da otimização das rotas, do uso eficiente dos modais de transporte, da consolidação de cargas, da negociação de contratos com fornecedores, entre outros aspectos.
- Compliance regulatório: as regulamentações, peculiaridades e leis que o transportes de cargas está sujeito, tanto em nível nacional quanto internacional são muito voláteis e impactam diretamente em toda operação, podendo gerar penalidades legais, atrasos e prejuízos à reputação da empresa. Assim, sistemas integrados transformam um grande volume de informações e processos em inteligência operacional.
- Sustentabilidade ambiental: ao permitir a escolha de rotas mais eficientes, modais de transporte mais sustentáveis e a redução das emissões de gases de efeito estufa, essa inteligência operacional considera critérios ambientais a partir da gestão integrada, sendo possível minimizar o impacto ambiental do transporte de mercadorias e promover práticas mais responsáveis.
Nesse contexto, ficam evidentes alguns dos pontos de atenção e desafios a serem levados em consideração ao implementar um Sistema de Gestão Integrada em operações de Transportes de Cargas tanto de amplitude nacional como internacional. Cada empresa precisa avaliar cuidadosamente esses aspectos e desenvolver uma estratégia de implementação adequada, considerando suas necessidades, recursos disponíveis e ambiente operacional.
Para ficar por dentro de mais detalhes sobre este tópico, outros desafios e tendências para o setor, acompanhe a sequência de artigos exclusivos que preparamos especialmente para os profissionais da área que estão em busca de conteúdos de qualidade e atualizados para apoiar processos de gestão e inovação.
Como está sua Empresa diante deste cenário?
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